Os clareadores de manchas atuam reduzindo a produção de melanina, promovendo a renovação celular e protegendo a pele contra fatores que podem levar à hiperpigmentação. Cada um deles pode ser utilizado isoladamente ou em combinação, dentro de uma mesma formulação, para potencializar os resultados no clareamento das manchas.
Os principais mecanismos de ação dos clareadores na redução das manchas da pele são:
• Inibição da produção de melanina: muitos ativos clareadores interferem na atividade da enzima tirosinase, essencial para a síntese de melanina. Ingredientes como ácido kójico, ácido azelaico e vitamina C inibem essa enzima, diminuindo a formação de pigmento em áreas hiperpigmentadas; consequentemente, com menos melanina sendo produzida, as manchas tendem a clarear com o tempo;
• Estímulo à renovação celular: ingredientes como o ácido retinoico (uma forma de vitamina A) aceleram o turnover celular (renovação celular), promovendo a renovação das células da pele. Esse processo faz com que as células com pigmentação excessiva sejam substituídas por células novas, sem manchas;
• Ação antioxidante: ativos com propriedades antioxidantes, como a vitamina C e a vitamina E, ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres. Esses radicais podem estimular a produção excessiva de melanina e agravar a hiperpigmentação. Ao neutralizar esses compostos, os antioxidantes protegem a pele e contribuem para a uniformidade do tom;
• Efeito anti-inflamatório e calmante: alguns clareadores, como a niacinamida, não apenas reduzem a síntese de melanina, mas também possuem propriedades anti-inflamatórias. Isso é importante porque a inflamação pode agravar a hiperpigmentação;
• Proteção contra danos externos: para garantir os resultados dos tratamentos clareadores é necessário o uso de protetor solar. Embora não seja um clareador em si, o protetor solar impede que os raios UV estimulem a produção excessiva de melanina, garantindo os efeitos dos clareadores e evitando que as manchas voltem a se formar.